sexta-feira, 11 de julho de 2025

🚛 Se um dia eu morrer ao volante de um camião.

Que ninguém diga que foi em vão.

Sou motorista de pesados de mercadorias internacional, com orgulho.

A estrada é o meu local de trabalho, mas também é uma parte de mim.

É onde passo dias, semanas… onde vivo histórias, onde ouço o mundo a passar pelas janelas.


Conduzir não é só profissão — é paixão.

É ver o nascer do sol em países diferentes, sentir o vento nas autoestradas, rir sozinha com as memórias, chorar baixinho com as saudades.

É carregar o peso do mundo… e ainda assim seguir em frente.

Se algum dia o meu destino se cruzar com o fim enquanto conduzo, saibam que fui feliz.

Fiz o que amava.

Servi com dignidade.

E deixei a minha marca nas estradas da Europa.

A todos os que partilham esta vida de volante e distância, que cada quilómetro seja seguro e com destino.

E que nunca se esqueçam: somos mais do que motoristas — somos os que fazem o mundo andar.


Julho e os seus encontros marcados

 

Há meses que passam despercebidos.
Mas julho, esse não — faz questão de se fazer notar.
É como se me tivesse escolhido, ano após ano, para me lembrar da força que nem sempre sei que tenho.

A 5 de julho, foi a vez da vesícula.
A 28 de julho, um tratamento delicado ao útero.
E agora, será o pulso — esse companheiro de dores e silêncios — a passar pelo bisturi da esperança.

Julho tornou-se o mês das cirurgias, das salas frias, dos cheiros estéreis e dos olhares calmos dos profissionais de saúde.
Mas também é o mês dos recomeços.
O corpo dói, sim. Mas ao mesmo tempo, liberta-se. Corrige o que precisa, arruma o que incomoda.

Não sei se é sina, destino ou só uma coincidência teimosa…
Mas sei que em julho tenho aprendido a cuidar mais de mim.
E talvez isso seja, afinal, a maior cirurgia de todas.

Espero com isto voltar à estrada, ao volante da grande roda,
percorrer as estradas da Europa com sorriso no rosto e a música na minha boca.

Porque é na liberdade do caminho que o meu coração acelera,
E eu sei que ainda tenho muito para conduzir, viver e cantar.

 


 

 

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Café avec Amour

 

 No ano passado (2024) recebi a proposta do escritor Bruno Santos para traduzir o livro "Café com amor" para francês, projeto que agarrei com unhas e dentes.
É com orgulho que partilho convosco a capa do livro e vejo o meu nome numa das suas páginas. 😃




 
Deixo também o link de várias plataformas online onde está disponível para compra, quer em português, quer em francês.
 
 
 
 
 
É uma história, em que o narrador é ao mesmo tempo a personagem principal, que nos faz pensar se o amor à primeira vista, é apenas cliché, um mito, ou se de facto existe.  
 
Resumo:
 
Duarte é um jovem adulto que não consegue encontrar o amor, apesar de não ser feio. É então que fica a saber, que o seu melhor amigo João abriu um café, com uma particularidade, ele ajuda pessoas solteiras a encontrar a sua cara-metade, ou apenas uma amizade. Em troca de beberem chávenas de café, conhecem novas pessoas, e quem sabe se o cupido lhes baterá à porta. Sem nada a perder, ele decide tentar a sua sorte. Este livro, mostra que não vale a pena conhecer outras mulheres para esquecer a tal. Quando o coração bate forte...